Resumo:Nesta terça-feira, 12 de agosto de 2025, o ouro apresenta uma recuperação modesta após uma queda acentuada no início da semana, influenciada pela clarificação sobre tarifas de importação nos EUA e pela expectativa em torno de dados de inflação americana.

Publicado em 12/08/2025
Nesta terça-feira, 12 de agosto de 2025, o ouro apresenta uma recuperação modesta após uma queda acentuada no início da semana, influenciada pela clarificação sobre tarifas de importação nos EUA e pela expectativa em torno de dados de inflação americana. O preço do ouro à vista (XAU/USD) opera em torno de US$ 3.393,60 por onça troy na abertura, refletindo uma alta de 1,2% em relação ao fechamento anterior (US$ 3.353,10), mas ainda abaixo do pico recente de US$ 3.477 registrado na sexta-feira passada. Essa dinâmica reflete a busca por ativos seguros em meio a um ambiente de volatilidade global, com fatores como o fortalecimento do dólar americano, esperanças de resolução em conflitos geopolíticos e apostas em cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) moldando o mercado. Este artigo analisa a cotação do ouro hoje, tanto em dólares americanos quanto em reais brasileiros, os fatores influenciadores, o impacto no mercado forex e estratégias para investidores, ajudando a navegar por oportunidades de investimento inteligente em commodities e proteção de capital.
Sumário:
1. Cotação do Ouro Hoje
2. Fatores que Influenciam o Preço do Ouro
3. Clarificações Tarifárias e o Papel do Ouro como Ativo Seguro
4. Análise Técnica do XAU/USD
5. Estratégias para Investidores no Mercado Forex
6. Conclusão: É um Bom Momento para Investir em Ouro?
Cotação do Ouro Hoje
De acordo com dados de mercado atualizados em 12 de agosto de 2025, o preço spot do ouro (XAU/USD) abriu a US$ 3.393,60 por onça troy (equivalente a 31,1035 gramas), marcando uma alta de 1,2% em relação ao fechamento de segunda-feira, que foi de US$ 3.353,10. Essa recuperação vem após uma queda significativa no dia anterior, quando o preço internacional perdeu mais de US$ 50 (ou 1,6%), caindo para pouco mais de US$ 3.340 por onça. Nos futuros de ouro no Comex em Nova York, a pressão foi ainda maior, com uma perda de cerca de US$ 90 (ou 2,5%), fechando em US$ 3.400 por onça.
No Brasil, o preço do ouro é ajustado pela taxa de câmbio do dólar americano em relação ao real. Com base na cotação do USD/BRL em torno de R$ 5,44 (conforme fontes como Wise e Yahoo Finance, que registram uma média de 5,4430 na abertura), o valor por onça troy converte-se para aproximadamente R$ 18.465,18 (calculado multiplicando US$ 3.393,60 por R$ 5,44). Por grama, o preço do ouro 24k fica em cerca de R$ 593,80 (dividindo o valor por onça por 31,1035 gramas). Para contratos na B3, como o OZD1 (250g), o valor estimado seria em torno de R$ 148.450,00, enquanto o OZD2 (10g) ficaria próximo de R$ 5.938,00, alinhado com tendências globais e variações cambiais locais.
Comparado a períodos anteriores, o ouro acumula ganhos robustos. Há uma semana, em 5 de agosto de 2025, o preço de abertura era de US$ 3.378,50, representando uma alta de 0,4% até agora. No último mês, desde 11 de julho (US$ 3.330,50), a valorização é de 1,9%. Em um horizonte de 12 meses, o metal precioso subiu impressionantes 39,5%, de US$ 2.432,70 em 12 de agosto de 2024 para os níveis atuais. No Brasil, considerando flutuações cambiais, o preço por grama em reais subiu cerca de 35-40% no mesmo período, impulsionado pela desvalorização do real e pela demanda global por proteção contra inflação.
Esses valores são influenciados por negociações 24 horas no mercado forex, onde o XAU/USD é um par popular para traders. Fontes como Reuters e Trading Economics confirmam que o ouro estabilizou em torno de US$ 3.398,17 em alguns momentos do dia, com variações mínimas de 0,14% em relação ao dia anterior. Investidores brasileiros devem monitorar plataformas como a B3 ou corretoras internacionais para atualizações em tempo real, ajustando por spreads e taxas de conversão.
Fatores que Influenciam o Preço do Ouro
O preço do ouro em 12 de agosto de 2025 é moldado por uma mistura de fatores macroeconômicos, geopolíticos e de política monetária, que criam um ambiente de volatilidade no mercado de commodities:
· Fortalecimento do Dólar Americano: O índice DXY (que mede o dólar contra uma cesta de moedas) ganhou tração nos últimos dias, pressionando ativos denominados em USD como o ouro. Um dólar mais forte torna o metal mais caro para investidores estrangeiros, reduzindo a demanda. No entanto, apostas em cortes de juros pelo Fed limitam o avanço do dólar, oferecendo suporte indireto ao ouro.
· Expectativas de Cortes de Juros pelo Fed: O mercado precifica uma probabilidade alta de redução de 25 pontos-base nas taxas em setembro, impulsionada por dados econômicos recentes, como o relatório de Nonfarm Payrolls (NFP) que sinalizou enfraquecimento da economia americana. Discursos de membros do FOMC esta semana, incluindo falas sobre inflação, podem reforçar essa visão. De acordo com a ferramenta CME FedWatch, as chances de pelo menos dois cortes até o fim do ano estão acima de 50%, o que favorece ativos não remunerados como o ouro, já que taxas mais baixas diminuem o custo de oportunidade de持有 o metal.
· Dados de Inflação nos EUA: O foco do dia está no Índice de Preços ao Consumidor (CPI) americano, previsto para ser divulgado hoje. Se os números vierem moderados (expectativa de 2,9% anual), isso aumentaria a pressão para cortes de juros, beneficiando o ouro. Analistas da Commerzbank, como Carsten Fritsch, destacam que inflação controlada poderia impulsionar o preço, contrabalançando a queda recente.
· Tensões Geopolíticas e Otimismo de Paz: Esperanças de um fim à guerra na Ucrânia, com a cúpula EUA-Rússia marcada para sexta-feira, reduziram a aversão ao risco, pesando sobre o ouro como ativo seguro. No entanto, incertezas persistentes, como conflitos na Ásia ou instabilidades no Oriente Médio, mantêm uma demanda basal pelo metal.
· Demanda de Bancos Centrais e ETFs: Compras contínuas por bancos centrais globais (como o Banco Central do Brasil e outros emergentes) e entradas em ETFs de ouro sustentam um piso de preço. Em 2025, as reservas globais de ouro aumentaram 5-7% em relação a 2024, refletindo diversificação contra moedas fiduciárias voláteis.
Esses fatores interagem no mercado forex, onde o ouro é negociado como hedge contra inflação e desvalorização cambial. No Brasil, a inflação local (IPCA em torno de 4-5% anual) e a política do Banco Central (com Selic em níveis elevados) amplificam o impacto, tornando o ouro atrativo para proteção de capital.
Clarificações Tarifárias e o Papel do Ouro como Ativo Seguro
A clarificação sobre tarifas de importação de ouro nos EUA foi um catalisador chave para a dinâmica recente. Na segunda-feira, o presidente Donald Trump postou em redes sociais confirmando que não haveria tarifas sobre ouro, revogando expectativas de imposição pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA. Isso afetou especialmente os futuros no Comex, onde importações de barras de ouro suíças (um hub global de refino) são cruciais. Uma refinaria suíça havia pausado entregas devido à incerteza, contribuindo para a queda de 2,5% nos contratos. A Associação Suíça de Fabricantes e Comerciantes de Metais Preciosos solicitou uma decisão “formal e vinculante”, o que estabilizou o mercado.
Além disso, a extensão da trégua comercial EUA-China por mais três meses, assinada por Trump na segunda-feira, aliviou preocupações com uma guerra comercial, impulsionando o apetite por risco e pressionando ativos seguros. No entanto, o ouro mantém seu papel histórico como refúgio: desde 1971 (fim do padrão-ouro), valorizou-se em média 7,9% ao ano, superando a inflação em períodos de crise. Sua escassez natural (estimada em 200.000 toneladas extraídas globalmente) e impossibilidade de produção artificial garantem valor intrínseco, diferentemente de criptomoedas ou moedas fiduciárias sujeitas a impressão excessiva.
No contexto brasileiro, tarifas potenciais contra o Brasil (como as de 50% ameaçadas em negociações comerciais) poderiam elevar custos de importação, mas a clarificação global beneficia indiretamente, reduzindo volatilidade cambial. Tensões como as na fronteira Tailândia-Camboja ou disputas no Mar do Sul da China oferecem suporte moderado, reforçando o ouro como hedge em carteiras diversificadas.
Análise Técnica do XAU/USD
O XAU/USD defende suporte pivotal no gráfico de 4 horas, próximo à média móvel simples de 200 períodos (200-SMA) em torno de US$ 3.344-3.342, após a queda de segunda-feira. Osciladores como o RSI (Índice de Força Relativa) de 14 dias mostram tração negativa, mas uma recuperação acima de US$ 3.358-3.360 poderia enfrentar resistência em US$ 3.380. Uma quebra acima de US$ 3.400 negaria o viés baixista, abrindo caminho para US$ 3.409-3.410 (alta da semana passada) e potencialmente US$ 3.422-3.423.
No gráfico diário, o ouro opera em um canal ascendente, com suportes em US$ 3.315 e US$ 3.300. Uma queda abaixo de US$ 3.300 poderia arrastar o preço para US$ 3.245 (baixa de maio). Resistências incluem US$ 3.434-3.435 e o pico histórico de US$ 3.500 em abril. Padrões como o recente “shooting star” sugerem cautela, mas o momentum de alta de longo prazo (alta de 35,86% no ano, per Trading Economics) prevalece, impulsionado por médias móveis exponenciais (EMA de 50 dias em US$ 3.316).
Traders no mercado forex devem monitorar volumes e volatilidade implícita (VIX em níveis moderados), usando ferramentas como Fibonacci para projeções: uma extensão de 61,8% da alta recente aponta para US$ 3.630 como alvo otimista.
Estratégias para Investidores no Mercado Forex
A volatilidade do XAU/USD oferece oportunidades, mas exige gestão de risco rigorosa:
1. Teste com Conta Demo: Plataformas como MetaTrader 5 permitem simular negociações com stop-loss em -30 pips e take-profit em +60 pips, capturando movimentos pós-dados de inflação.
2. Gestão de Risco: Limite alavancagem a 1:30 (conforme ESMA), alocando no máximo 5-15% do portfólio em ouro, como recomenda Scott Travers em “The Coin Collector's Survival Manual”. Considere joias existentes como parte da alocação.
3. Monitore Indicadores: Acompanhe CPI (hoje), PPI (quinta) e varejo americano (sexta), além de discursos do Fed. No Brasil, relatórios como o IPCA e balanços de mineradoras (ex.: Vale) impactam o real.
4. Escolha Corretoras Regulamentadas: Use o WikiFX SkyEye para avaliar corretoras como Spreadex ou XM (licenças FCA, ASIC), evitando fraudes com pontuações baixas (ex.: BitPania a 1,10/10).
5. Formas de Investimento: Ouro físico (barras/moedas via Casa da Moeda, com custo de armazenamento); ETFs (GLD para liquidez); futuros (OZD1/OZD2 na B3); ações de mineradoras (Kinross com fluxo de caixa recorde); ou Gold IRA para longo prazo. Travers destaca ETFs para rebalanceamento fácil.
Para horizontes curtos, foque em scalping pós-eventos; para longos, acumule em dips, visando previsões como US$ 3.700 da Goldman Sachs até o fim de 2025.
Conclusão: É um Bom Momento para Investir em Ouro?
Em 12 de agosto de 2025, o ouro cotado a US$ 3.393,60 por onça (R$ 18.465,18 ou R$ 593,80 por grama no Brasil, com USD/BRL a R$ 5,44) reflete uma estabilização após queda, impulsionada por clarificações tarifárias, apostas em cortes do Fed e otimismo geopolítico. Apesar da pressão baixista de curto prazo, a alta de 39,5% anual reforça seu papel como reserva de valor e hedge contra inflação. Para investidores de longo prazo, é uma escolha sólida para diversificação, com projeções otimistas (US$ 3.673-3.947). Traders de curto prazo devem ser cautelosos, monitorando CPI e usando gestão de risco. Antes de investir, avalie tolerância a volatilidade e use WikiFX SkyEye para corretoras seguras, garantindo decisões baseadas em análise ao vivo.
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