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Dólar Abre a R$ 5,35 (04/11): Tensão EUA–China e Bolsas em Queda
Resumo:Às 9h (horário de Brasília), quando o mercado cambial brasileiro inicia suas operações, o dólar atingiu R$ 5,35, dando continuidade a uma tendência de consolidação em níveis elevados.

Publicado em 04/11/2025
Introdução
A terça-feira, 04 de novembro de 2025, começa com o dólar novamente no centro das atenções. A moeda norte-americana abriu a sessão cotada a R$ 5,35, mantendo um patamar elevado que tem preocupado consumidores, importadores e analistas do mercado cambial. A madrugada e o início do pregão foram marcados por um ambiente global tenso: bolsas internacionais recuaram, o sentimento geral ficou mais defensivo e moedas emergentes operaram sob pressão.
Essa abertura ocorre em meio a debates fiscais no Brasil, disputa tarifária entre Estados Unidos e China e receios sobre desaceleração econômica global — fatores que tradicionalmente fortalecem moedas consideradas “porto seguro”.
Dólar Abre Cotado a R$ 5,35 e Mantém Pressão Sobre o Real
Às 9h (horário de Brasília), quando o mercado cambial brasileiro inicia suas operações, o dólar atingiu R$ 5,35, dando continuidade a uma tendência de consolidação em níveis elevados.
Essa estabilidade aparente, porém, esconde volatilidade latente: o real segue extremamente sensível a choques externos e rumores políticos internos.
Enquanto não houver gatilhos macroeconômicos, a moeda oscila dentro de faixas estreitas — mas basta um ruído para romper resistências técnicas.
Abertura das Bolsas e Impacto no Forex
O documento aponta que mercados globais amanheceram em queda, especialmente após resultados decepcionantes da empresa de tecnologia Palantir.
Quando bolsas caem:
- investidores vendem ações,
- buscam refúgio em câmbio forte,
- fortalecem o dólar.
Isso cria um efeito dominó: o dólar se valoriza não porque a economia dos EUA “melhorou”, mas porque a aversão ao risco aumentou.
Tensão Comercial EUA–China Aumenta Pressão Cambial
A elevação de tarifas mútuas entre Washington e Pequim voltou a abalar mercados.
Batalhas tarifárias têm três impactos diretos:
- encarecem fluxos comerciais,
- reduzem atividade industrial,
- realocam investimentos para ativos defensivos.
O resultado é imediato no câmbio.
Recordes Cambiais Recentes: Um Aviso Importante
O documento lembra que no fim de 2024 o dólar chegou a R$ 6,26, seu recorde histórico.
Esses números não são apenas memória estatística — eles condicionam expectativas.
Quando investidores lembram que o dólar já esteve acima de R$ 6, eles temem revisitar aquele nível.
Projeção Oficial Para 2025: Dólar Deve Ficar Alto
Especialistas citados projetam que o dólar deve permanecer elevado ao longo de 2025, com tendência de se estabilizar em torno de R$ 5,80.
Isso sugere:
- inflação importada persistente,
- maior proteção cambial por parte de empresas,
- repasse de preços ao varejo.
O real, portanto, enfrenta cenário estrutural desfavorável.
Intervenções do Banco Central
O ministro da Fazenda classificou como “corretas” as intervenções do Banco Central no câmbio.
Quando o BC atua, o mercado entende:
- risco elevado,
- proteção institucional,
- ajuste de expectativa inflacionária.
Mas essa ferramenta não pode ser usada indefinidamente.
Dólar Alto Afeta Produtos do Dia a Dia
O documento aponta aumento de preços em:
- gasolina (combustível e logística),
- pão (trigo é importado),
- café (insumos e contratos internacionais).
O efeito é indireto, mas inevitável: insumos encarecem, repasse chega depois.
Viagens Internacionais Se Tornam Mais Difíceis
Com o dólar alto, o brasileiro:
- reduz demanda por passagens,
- posterga turismo nos EUA e Europa,
- substitui destinos.
Esse efeito atinge agências, companhias aéreas e hotéis.
Inflação Persistente
O texto registra que, com a moeda mais cara, a inflação segue persistente.
O ciclo é clássico:
- insumo sobe,
- indústria repassa,
- varejo reajusta,
- consumidor paga.
Esse mecanismo é lento para descer e rápido para subir.
Histórico Recente Reforça Tendência
O crescimento do dólar em 2024 foi o maior desde 2020.
Pandemia, ruptura de cadeias produtivas e juros internacionais fizeram o real perder competitividade.
Outras Moedas Em Relacionamento Com o Dólar
O documento adicional fornece contexto valioso:
- Iene japonês é o mais forte do dia, devido ao selloff em ações.
- Franco suíço também sobe, por deflação acima do esperado.
- Dólar australiano cai, mesmo com manutenção de juros.
- Libra esterlina (GBP/USD) atinge mínima de 7 meses.
Esses movimentos mostram um mapa global:
- moedas defensivas sobem,
- moedas cíclicas caem,
- o dólar se fortalece por inércia.
USD/JPY: Atenção dos Traders
O par USD/JPY permanece em foco após sinal de queda abaixo de ¥154,00 para próximo de ¥153,00.
Isso confirma o iene como refúgio em momentos de estresse.
GBP/USD: Pressão Fiscal Derruba a Libra
A libra despencou após discurso pré-orçamentário no Reino Unido.
A proposta inclui:
- aumento de imposto de renda,
- corte no seguro social,
- ajustes tributários seletivos.
Mercado viu o movimento como recessivo.
Bitcoin Próximo da Mínima de 4 Meses
O documento também destaca o momento negativo do Bitcoin, próximo de renovar mínima de 4 meses.
Crypto é o primeiro ativo a sofrer em cenários de aversão ao risco.
Soja Sobe Após China Retomar Compras
Na outra ponta, soja teve rompimento altista de 4 meses.
Isso fortalece exportações brasileiras, criando entrada de dólares — o que tende a aliviar o câmbio.
Petróleo Cai Apesar do Dólar Forte
O documento destaca que petróleo está em queda por preocupações de superávit futuro em 2026.
Um cenário de excesso de oferta reduz preço — mas não resolve pressão cambial.
O Papel Psicológico do Dólar
A memória do patamar R$ 6,26 cria trauma nos mercados.
Quando analistas falam “neutralidade em R$ 5,80”, investidores reagem comprando dólares preventivamente.
Como Traders Estão Posicionados
Segundo a análise:
- trend followers ainda querem comprar dólar em dips,
- momentum traders buscam rompimentos,
- carry traders aguardam juros.
Isso significa: pressão compradora permanece.
Juros dos EUA Continuam Interferindo
O Fed cortou juros recentemente, mas com discurso moderado.
Quando cortes são “menos otimistas” do que o mercado espera, o dólar sobe.
Possível Volatilidade Jurídica
A Suprema Corte dos EUA avaliará a legalidade das tarifas comerciais aplicadas por Trump.
Se julgadas ilegais, capital markets podem sofrer explosão de volatilidade.
Conclusão
O dólar abriu a R$ 5,35 e mostrou pouco movimento direcional na manhã desta terça-feira, mas esse cenário oculta tensão silenciosa.
Internamente:
- risco fiscal preocupa,
- inflação de serviços acelera,
- impacto sobre comida e combustível persiste.
Externamente:
- guerra tarifária EUA–China,
- queda de bolsas,
- moedas defensivas fortalecidas.
No radar adicional:
- Bitcoin renova mínimas,
- libra cai,
- iene sobe,
- soja rompe resistência.
A mensagem do mercado é clara:
o investidor global está nervoso, e nervosismo valoriza dólar.
O ambiente cambial brasileiro deve seguir volátil em novembro, especialmente se:
- Brasília falhar em sinalizar responsabilidade fiscal,
- tensões sino-americanas evoluírem negativamente,
- bolsas internacionais seguirem em correção.
No curto prazo, estabilidade aparente pode ser apenas o calm before the storm — o prelúdio de novos movimentos bruscos.

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Os pontos de vista expressos neste artigo representam a opinião pessoal do autor e não constituem conselhos de investimento da plataforma. A plataforma não garante a veracidade, completude ou actualidade da informação contida neste artigo e não é responsável por quaisquer perdas resultantes da utilização ou confiança na informação contida neste artigo.
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